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Evolução na Reabilitação Neurofuncional: A Importância do Acompanhamento Baseado em Dados

Olá, sou Janaina Costa e trabalho há 20 anos na área de reabilitação de pacientes com diversas patologias neurológicas, mais especificamente pacientes com acidente vascular cerebral (AVC). Hoje, vou falar sobre o acompanhamento baseado em dados e a evolução dos pacientes.

Quando pensamos em reabilitação neurofuncional, a palavra-chave é maximizar a funcionalidade e autonomia dos nossos pacientes. Um dos elementos-chave para obter resultados eficazes é o acompanhamento baseado em dados. Esse acompanhamento faz toda a diferença na evolução de nossos pacientes. É importante enfatizar que, como mencionei em muitos artigos anteriores, não existe uma abordagem universal, e tudo é adaptável, tornando nosso trabalho desafiador e apaixonante. O cérebro é uma “caixinha de surpresas” e sempre nos surpreende com sua capacidade única.

Quando falamos em acompanhamento de dados, alguns pontos essenciais merecem destaque:

  1. Coleta de dados: A coleta inicial de dados desempenha um papel crucial na criação de um plano de tratamento personalizado. Os dados coletados fornecem informações profundas sobre as necessidades e limitações de cada paciente, orientando o estabelecimento de metas terapêuticas mensuráveis e específicas.
  2. Acompanhamento Regular e Registro de Dados Objetivos: O acompanhamento contínuo dos pacientes é fundamental para monitorar o progresso e fazer os ajustes necessários. Os dados registrados em cada sessão, como a amplitude de movimento das articulações, força muscular e coordenação, devem ser objetivos e quantificáveis. O uso de escalas de avaliação validadas cientificamente auxilia no registro consistente e comparável ao longo do tempo.
  3. Análise de Dados e Tomada de Decisões Baseadas em Evidências: A análise dos dados ao longo do tratamento permite identificar tendências, avaliar o progresso em relação às metas estabelecidas e determinar a eficácia das intervenções. A revisão de pesquisas científicas recentes e diretrizes clínicas é essencial para embasar decisões informadas.
  4. Ajustes e Personalização do Tratamento: Com base na análise de dados, é possível fazer ajustes precisos no plano de tratamento. Se um paciente não está alcançando as metas de recuperação esperadas, os terapeutas podem adaptar as técnicas terapêuticas, a intensidade do tratamento ou a frequência das sessões. Essa abordagem personalizada otimiza os resultados.
  5. Envolvimento do Paciente: As preferências do paciente devem ser consideradas, alinhadas com a evidência científica. O paciente precisa estar engajado no processo de reabilitação, ciente de sua situação atual e de seus objetivos. A apresentação de dados objetivos ao paciente o informa sobre seu progresso, aumentando sua motivação e comprometimento com o tratamento.
  6. Pesquisa e Inovação Contínuas: O uso de dados baseados em evidências contribui para o avanço contínuo da fisioterapia e terapia neurofuncional. Os dados coletados podem alimentar pesquisas que levam a abordagens inovadoras de tratamento.

O acompanhamento baseado em dados na fisioterapia e terapia neurofuncional fornece informações objetivas, personaliza o tratamento, monitora o progresso e otimiza os resultados. É fundamental para o sucesso a longo prazo na reabilitação. Ao adotar essa abordagem, os profissionais da Reabilitação Neurofuncional não apenas melhoram a eficácia de seus tratamentos, mas também aumentam a motivação e o engajamento dos pacientes. Como Lewis Carroll escreveu em “Alice no País das Maravilhas”: “Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve.” Portanto, é essencial ter clareza sobre os objetivos de tratamento e acompanhar o progresso para alcançar o sucesso na reabilitação neurofuncional.

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Com o Monitore é possível acompanhar remotamente os pacientes em processo de reabilitação, o profissional consegue acessar o progresso dos exercícios nos relatórios, permitindo que identifique as necessidades de seus pacientes de forma assertiva.  Não apenas isso, mas também simplificamos o processo de prescrição de exercícios, tornando-o mais eficiente e conveniente. Por exemplo, se um paciente está enfrentando dificuldades com um exercício específico, o profissional pode fazer ajustes e enviar orientações personalizadas. Isso não só melhora a experiência, mas também maximiza os resultados terapêuticos.

Viu como o Monitore oferece uma solução proativa para o acompanhamento domiciliar de seus pacientes? Ele permite que você forneça um cuidado personalizado, melhore a aderência ao tratamento e otimize seus resultados terapêuticos. Ao incorporar o Monitore à sua prática, você não apenas cuida melhor de seus pacientes, mas também cria uma base sólida para fidelizá-los e alcançar resultados expressivos em sua carreira como fisioterapeuta/terapeuta ocupacional.