Olá, sou Janaina Costa e trabalho há 20 anos na área de reabilitação de pacientes com diversas patologias neurológicas, mais especificamente pacientes com acidente vascular cerebral (AVC). Hoje, gostaria de compartilhar com vocês mais uma ferramenta de avaliação que utilizo na clínica e que tem sido importante para acompanhar os resultados dos meus pacientes, a Medida de Independência Funcional (MIF). Esta ferramenta é fundamental na Terapia Neurofuncional, usada para avaliar e documentar o nível de independência e funcionalidade dos pacientes.
Você, profissional da Reabilitação Neurofuncional, sabe o que é a MIF?
A MIF é um instrumento de avaliação que classifica o paciente com base em sua habilidade para executar uma atividade e sua necessidade de assistência de outra pessoa ou recursos de adaptação. Se a ajuda é necessária, a escala quantifica essa necessidade na realização de atividades da vida diária (AVDs) e atividades instrumentais da vida diária (AIVDs). Ela fornece uma pontuação que reflete o grau de independência do paciente, auxiliando profissionais da reabilitação a compreender o impacto de uma condição neurológica ou incapacidade na vida cotidiana. A escala MIF é organizada em 2 dimensões subdivididas em categorias com um total de 18 itens, destinados a avaliar a independência do indivíduo na execução satisfatória e eficaz de atividades básicas, abrangendo auto cuidado, controle do esfíncter, transferência, locomoção, comunicação e cognição social.
Por que avaliar a MIF na Terapia Neurofuncional?
– Servir como ponto de partida para entender o nível de funcionalidade do paciente no início do tratamento, fornecendo uma referência para medir o progresso ao longo do tempo.
– Monitorar o progresso do paciente durante o tratamento e identificar áreas que podem ser melhoradas com intervenção.
– Estabelecer metas realistas e mensuráveis para trabalhar durante o tratamento.
– Personalizar o tratamento de acordo com as necessidades individuais do paciente, reconhecendo que cada paciente é único e que não há uma abordagem universal.
– Apoiar a tomada de decisões clínicas, permitindo o ajuste do plano de tratamento e a recomendação de adaptações e equipamentos de assistência.
Para que tipo de pacientes a avaliação da MIF é relevante?
A avaliação da MIF é especialmente relevante para pacientes com condições neurológicas e distúrbios do movimento, incluindo idosos, pacientes com lesões medulares, vítimas de acidentes vasculares cerebrais (AVCs), lesões cerebrais traumáticas e doença de Parkinson. A MIF é uma ferramenta fundamental para profissionais de reabilitação, pois ajuda a entender, monitorar e melhorar a independência funcional dos pacientes, contribuindo para uma reabilitação bem-sucedida.
Em última análise, a adoção de avaliações baseadas em critérios científicos melhora a qualidade do atendimento e aumenta as chances de sucesso na reabilitação neurofuncional. Não deixe o “olhômetro” desatualizado prejudicar a motivação e o progresso de seus pacientes. A precisão é a chave para alcançar resultados consistentes e uma reabilitação eficaz.
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