Monitore

post-header

Experiências com prescrição de exercícios domiciliares

Olá, sou Janaina Costa e trabalho há 20 anos na área de reabilitação de pacientes com diversas patologias neurológicas, mais especificamente aqueles que sofreram acidente vascular cerebral (AVC). Como fisioterapeuta neurofuncional, minha jornada profissional tem sido marcada pela busca incessante de estratégias eficazes para melhorar a qualidade de vida dos meus pacientes. Nesse contexto, a prescrição de exercícios domiciliares provou ser uma ferramenta poderosa e inovadora, proporcionando melhores resultados em complemento à fisioterapia convencional.

Já mencionei em nosso primeiro post que quando se trata de reabilitação neurológica, a consistência é a chave para o sucesso, no entanto, muitos pacientes enfrentam desafios que dificultam a adesão às sessões de fisioterapia em uma clínica. É aqui que os exercícios domiciliares entram em cena. Eles oferecem uma oportunidade única para manter o progresso da reabilitação entre as sessões, promovendo a continuidade do tratamento. Muitos colegas pensam que, simplesmente, o paciente deve comparecer à clínica com uma certa periodicidade, sem a necessidade de realizar exercícios no ambiente domiciliar. Eu pensava o mesmo. No dia a dia do meu tratamento, acreditava que os exercícios propostos no consultório seriam suficientes para a evolução do paciente.

Com o passar dos anos, percebi que meus pacientes não evoluíam tanto porque muitos deles realizavam fisioterapia apenas duas ou, no máximo, três vezes por semana, e ficavam em casa sem realizar atividades. Muitos deles, inclusive, ficavam sentados em frente a televisão por longos períodos, muitos poderiam deambular no ambiente domiciliar, mas não faziam. 

Então, pensei que talvez fosse melhor prescrever alguns exercícios para a família realizar. Normalmente, eu os colocava em uma folha de papel com algumas orientações, mostrando ao paciente quando ele compreendia e ao familiar. No entanto, isso não funcionava, sabe por quê? Porque não havia uma sistematização dos exercícios, o paciente não sabia como fazer apenas com as orientações escritas no papel.

Hoje vejo que ficou bem mais fácil, pois com o avanço tecnológico na nossa área temos aplicativos que conseguimos disponibilizar a nossos pacientes onde eles podem acessar exercícios com vídeos para o ambiente domiciliar e, ao mesmo tempo, posso realizar chamadas ao vivo para monitorar o tratamento que eles realizam no meu consultório.

O Monitore, por exemplo, é um desses recursos. Com ele é possível acompanhar o paciente de forma remota e otimizar o nível da minha prática terapêutica.  Além disso, com os relatórios de progresso do paciente, consigo prescrever exercícios de forma mais rápida ou ajustá-los de acordo com as suas necessidades individuais, enviando as informações diretamente para o dispositivo do paciente.

Há diversas razões para prescrever exercícios domiciliares, sendo as mais importantes em minha visão:

  1. Continuidade do tratamento: Não é suficiente tratar o paciente apenas no consultório; é essencial ir além para acelerar a recuperação.
  2. Autonomia do Paciente: A prática domiciliar proporciona independência, especialmente para aqueles com dificuldades nas atividades diárias.
  3. Melhora na adesão do seu tratamento: A prescrição domiciliar engaja os pacientes no processo, frequentemente resultando em melhores desfechos. 
  4. Monitoramento da Progressão:  Exercícios em casa permitem avaliar o progresso do paciente e ajustar conforme necessário.
  5. Exercícios individualizados: Cada paciente possui necessidades específicas, demandando uma abordagem individualizada. Observar a gravidade do caso e a capacidade funcional é fundamental. 

Espero que minha experiência inspire outros fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais a explorar essa abordagem inovadora em suas práticas. Essa abordagem permite que eles tenham um maior controle sobre seu próprio tratamento, incorporando atividades físicas de maneira conveniente em suas rotinas diárias. Além disso, promove a consistência no cumprimento das recomendações terapêuticas, o que é essencial para alcançar resultados positivos a longo prazo. A prescrição de exercícios domiciliares capacita os pacientes a se tornarem ativos em sua jornada de recuperação, promovendo uma melhor qualidade de vida.

Faça o teste gratuito e transforme sua prática terapêutica com o Monitore.

Com o Monitore é possível acompanhar remotamente os pacientes em processo de reabilitação, o profissional consegue acessar o progresso dos exercícios nos relatórios, permitindo que identifique as necessidades de seus pacientes de forma assertiva.  Não apenas isso, mas também simplificamos o processo de prescrição de exercícios, tornando-o mais eficiente e conveniente. Por exemplo, se um paciente está enfrentando dificuldades com um exercício específico, o profissional pode fazer ajustes e enviar orientações personalizadas. Isso não só melhora a experiência, mas também maximiza os resultados terapêuticos.

Viu como o Monitore oferece uma solução proativa para o acompanhamento domiciliar de seus pacientes? Ele permite que você forneça um cuidado personalizado, melhore a aderência ao tratamento e otimize seus resultados terapêuticos. Ao incorporar o Monitore à sua prática, você não apenas cuida melhor de seus pacientes, mas também cria uma base sólida para fidelizá-los e alcançar resultados expressivos em sua carreira como fisioterapeuta/terapeuta ocupacional.