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DASH: Disfunção de ombro, braço e mão

Olá, sou Janaina Costa e trabalho há 20 anos na área de reabilitação de pacientes com diversas patologias neurológicas, mais especificamente pacientes com acidente vascular cerebral (AVC). Hoje vou falar um pouco sobre a Disabilities of the Arm, Shoulder, and Hand (DASH), um instrumento de avaliação que tem sido uma ferramenta importante na avaliação dos meus pacientes.

Tão fundamental para uma boa anamnese é a utilização de escalas de avaliação. São elas que nos orientam quanto às melhores práticas no tratamento dos nossos pacientes. Não basta saber avaliar; avaliar por avaliar qualquer fisioterapeuta faz. Muitos avaliam baseados no “olhômetro”, pensando que visualizar o que o paciente faz e anotar já é mais que suficiente. No entanto, a verdade é que uma avaliação insuficiente resulta em resultados insuficientes. Nunca se espera um resultado positivo quando avaliamos nossos pacientes dessa forma. Sabe por quê? Porque uma avaliação que não define objetivos e metas é simplesmente fazer a fisioterapia “às escuras”.

Os resultados das avaliações que são padronizadas e validadas cientificamente servem justamente para que possamos tratar nossos pacientes com excelência. Hoje em dia, não podemos mais trabalhar sem pensar na prática baseada em evidências.

Você já ouviu falar sobre essa escala?

O Disabilities of the Arm, Shoulder, and Hand (DASH) foi desenvolvido pela American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS). O DASH tem como objetivo avaliar os membros superiores, tanto em pacientes com AVC como em esclerose múltipla, podendo ser utilizado nas áreas ortopédica e reumatológica também. Seu escore varia de 0 a 100. Na prática, avalia desde questões do dia a dia, atividades de vida diária, alimentação e atividades domésticas, e de que forma elas causam impacto nas atividades recreativas, seja na família ou no trabalho.

Essa escala julgo ser importante, pois se considerarmos a Classificação Internacional da Funcionalidade (CIF), precisamos entender na nossa avaliação desde as estruturas e funções do corpo, bem como o ambiente, e as atividades e participação.

Para que a Escala DASH é usada na prática clínica?

A Escala DASH desempenha um papel crucial na prática clínica de fisioterapeutas em várias situações:

  • Avaliação Inicial: É importante para que possamos entender o impacto da condição do paciente em sua funcionalidade diária e monitorar a evolução ao longo do tratamento.
  • Estabelecimento de Metas: A pontuação inicial na Escala DASH pode ajudar a estabelecer metas de tratamento realistas. À medida que o tratamento progride, a escala é reavaliada para determinar se as metas estão sendo alcançadas.
  • Comparação de Resultados: A Escala DASH permite que possamos comparar resultados de diferentes pacientes ao longo do tempo, avaliando a eficácia das nossas intervenções terapêuticas.
  • Atendimento interdisciplinar: A pontuação da Escala DASH pode ser compartilhada com outros profissionais de saúde, fornecendo informações sobre o estado funcional do paciente.

Como utilizo a DASH no meu dia a dia?

Eu utilizo tecnologias em reabilitação para pacientes com AVC, e sem dúvida a DASH tem sido uma aliada na minha tomada de decisões quanto ao meu tratamento dos pacientes com disfunções no ombro, braço e mão. Verifico o pré-uso das tecnologias e após o uso das tecnologias. Ela consegue me guiar quanto o paciente ganhou e qual êxito do meu tratamento. Também guia o desenvolvimento de planos de tratamento eficazes e personalizados, promovendo a recuperação funcional e a melhoria da qualidade de vida desses pacientes. Portanto, sua utilização é um passo fundamental para proporcionar um atendimento de excelência aos nossos pacientes, tanto com AVC como com esclerose múltipla.

O Monitore, nosso sistema de acompanhamento remoto para pacientes de fisioterapia da Neurobots, é projetado para elevar sua prática terapêutica e melhorar os resultados dos pacientes de forma eficaz. Utilizando avaliações baseadas em escalas cientificamente validadas, como a DASH, proporcionamos um acompanhamento preciso da evolução dos pacientes. Imagine a facilidade e rapidez na prescrição de exercícios domiciliares. Com o Monitore, você pode monitorar o progresso dos pacientes e ajustar terapias de acordo com suas necessidades individuais de forma proativa. Assim como identificamos as necessidades dos pacientes, você pode visualizar seu progresso em tempo real com nossos relatórios e fazer ajustes imediatos quando necessário.

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Com o Monitore é possível acompanhar remotamente os pacientes em processo de reabilitação, o profissional consegue acessar o progresso dos exercícios nos relatórios, permitindo que identifique as necessidades de seus pacientes de forma assertiva.  Não apenas isso, mas também simplificamos o processo de prescrição de exercícios, tornando-o mais eficiente e conveniente. Por exemplo, se um paciente está enfrentando dificuldades com um exercício específico, o profissional pode fazer ajustes e enviar orientações personalizadas. Isso não só melhora a experiência, mas também maximiza os resultados terapêuticos.

Viu como o Monitore oferece uma solução proativa para o acompanhamento domiciliar de seus pacientes? Ele permite que você forneça um cuidado personalizado, melhore a aderência ao tratamento e otimize seus resultados terapêuticos. Ao incorporar o Monitore à sua prática, você não apenas cuida melhor de seus pacientes, mas também cria uma base sólida para fidelizá-los e alcançar resultados expressivos em sua carreira como fisioterapeuta/terapeuta ocupacional.